NEM SÓ DE PÃO
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Mateus 4:4
Vivemos hoje sob o permanente assédio da propaganda, algo sem precedentes na história humana. Sua artilharia troveja pesadamente, com força persuasiva, dizendo-nos o que comprar, usar, comer ou vestir, além de dizer-nos o que é prioritário. A indústria da propaganda, ponta de lança do consumismo, criou uma lista enorme de necessidades falsas, que as pessoas buscam satisfazer. E, por ironia, à medida que buscamos satisfazer as necessidades artificiais, criadas pela propaganda, mais vazios nos tornamos das necessidades reais.
Jesus consistentemente nos advertiu contra o perigo da fome materialista.
"Não só de pão vive o homem", Ele nos diz. Pelo que você lutará hoje? Pense. O que realmente é importante? De acordo com Cristo, questões espirituais devem ter precedência sobre as de caráter material. Em análise final, as coisas materiais, embora várias delas necessárias, não podem satisfazer a alma humana. A vida é muito mais do que as meras comodidades oferecidas no mercado. As pessoas que amamos e que nos amam são mais importantes do que roupas de grife, carros sofisticados ou móveis novos. Realmente não vale a pena ter essas coisas se, para obtê-las, sacrificamos o convívio familiar ou aquilo que é realmente essencial.
Karl Marx, em sua crítica ao cristianismo, afirmou que "a religião é o ópio dos povos". Estava errado! Para Jesus Cristo, a verdade é outra. O materialismo é o grande narcótico que anestesia as pessoas contra a realidade de nossa verdadeira condição, transitoriedade e mortalidade. Impede-nos de ver as coisas que realmente têm importância final. Em última análise, em nossa ânsia pelas coisas, estamos apenas correndo atrás do vento.
O materialismo condiciona as pessoas a ver a vida presas dentro dos limitados horizontes da pequena concha em que vivem, incapazes de perceber qualquer coisa acima desse nível. Por desejarem sempre mais, tal insatisfação faz delas pobres. Tudo o que o materialismo consegue é alimentar a espiral do desejo de aquisição, que é insaciável. Agostinho estava correto ao afirmar o seguinte: "Quem tem Deus tem tudo; quem não tem Deus não tem nada. E aquele que tem Deus e tem tudo, realmente, não tem mais do que aquele que tem Deus e não tem nada." Reflita nisto em sua luta pela vida.
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